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Enviada em: 29/09/2017

Outrora chamadas de doenças venéreas - uma referência à deusa romana do amor e da beleza Vênus - as doenças sexualmente transmissíveis são um problema de saúde pública muito antigo. Tendo um grande aumento nos anos 60, durante a revolução sexual, e uma queda nos anos 80, com a descoberta da AIDS. Mais de 30 anos depois, existe um aumento significativo nos casos, visto que grande parte da população parece ter deixado de lado a prevenção.        Só há um método contraceptivo que também protege contra as DST's: o de barreira. Mas, muitas vezes as pessoas esquecem disso e consideram o único problema relacionado ao sexo a gravidez indesejada. Então, quando existe o uso de outras formas anticoncepcionais, o preservativo é considerado dispensável, principalmente pelos jovens. De acordo com uma pesquisa do site UOL, mais de 40% não se protegem durante o sexo, o que leva ao crescimento das contaminações.        De acordo com o ministério da saúde, 5 milhões de pessoas são ou já foram contaminadas. A crença de que "não vai acontecer comigo", junto com a falta de informações precisas sobre cada enfermidade contribuem para o aumento das transmissões. Como também os sintomas não são reconhecidos, causado pelo não conhecimento, fazem com que a população demore a procurar tratamento adequado, de forma que a propagação é intensificada.        Portanto, é necessário que medidas sejam tomadas para conter o progresso das infecções sexualmente transmissíveis. O ministério da saúde deve se aliar às escolas e aos meios de comunicação, organizando campanhas educativas, que tanto tenham a capacidade de orientar sobre as doenças, como incentivar o uso do preservativo e mostrar o que fazer em caso de contaminação. Com essa conscientização da população posta em prática, os números de infectados por DST's cairá, o que proporcionará uma melhor qualidade de vida para as pessoas e menos gastos para o governo.