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Enviada em: 02/10/2017

Com o avanço da Medicina após a Segunda Guerra Mundial e o advento de novas tecnologias, foram possíveis as descobertas de tratamentos para diversas doenças que começaram a surgir no século XX, inclusive as DST's (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Embora haja medicamentos e métodos preventivos para combaterem essas patologias, o Brasil vivencia obstáculos na área de saúde, visto que os casos de jovens infectados cresceram mais de 50% na última década, conforme os dados da UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS). Nesse contexto, deve-se analisar como o comportamento sexual  e a desinformação entre os jovens influenciam nessa problemática.   Dentro dessa perspectiva, é notório que o comportamento sexual dos adolescentes é um dos responsáveis pelo aumento de casos de DST's. Tal fato ocorre porque a cada dia os jovens estão explorando mais a sua sexualidade, das mais variadas formas, mas sem a devida proteção. Isso acontece pela ausência parental e a falta de acesso à uma educação de qualidade com os indivíduos que residem, principalmente, nas periferias ou em regiões carentes. Em decorrência disso, muitos não sabem os efeitos que essas doenças causam no organismo ou acham que pelo fato de existirem medicamentos quer dizer que serão tratados e curados.   Além disso, o descaso da mídia em informar e abordar o assunto com a população é outro fator que influencia no crescimento das doenças sexuais. Nota-se que existe uma escassez no que diz respeito a esse assunto, pois falta debates nas instituições de ensino com os alunos, a desinformação sobre as doenças, suas consequências e o método de prevenção também devem ser disseminados pelos meios de comunicação. Além disso, como pode ser observado em uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, cerca de 60% das pessoas não utilizam preservativos, sendo que grande parcela não reconhecem os sintomas, como o da sífilis por exemplo, ou não entendem a irreversibilidade da AIDS.    Torna-se evidente, portanto, que a questão do aumento de infectados por DST's no Brasil precisa ser revisada. Em razão disso, as instituições de ensino devem estimular a mudança de comportamento dos jovens por meio de seminários e palestras abordando sobre as doenças sexuais, bem como suas causas, consequências, prevenção e tratamento, a fim de promover maior conhecimento e informação  aos alunos. Ademais, é necessário a coadunação do Ministério da Saúde com a mídia em promover campanhas de prevenção contra essas doenças, democratizando o acesso à informação por meio de cartazes educativos em ambientes públicos e nas redes sociais, mobilizando a população sobre a gravidade dessas enfermidades. Dessa forma, como afirma Nelson Mandela, a educação será a ferramenta mais poderosa para se mudar o mundo e a vida desses futuros jovens.