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Enviada em: 07/10/2017

As doenças sexualmente transmissíveis tornam-se um dos maiores problemas em pauta na atualidade, dada sua complexidade e o considerável aumento do número de casos. Essa problemática ganha força devido ao aumento da prática de sexo inseguro, sobretudo entre jovens, somado com a falta de conhecimento da portabilidade da doença. Desse modo, observa-se - de certa forma - uma ignorância da sociedade quanto ao assunto em questão.     A juventude se configura como o grupo com maior expressão, no que tange à quantidade de pessoas com elevada possibilidade de contrair uma doença sexualmente transmissível. Segundo dados do Ministério da Saúde, 56 % dos brasileiros entre 15 e 24 anos usam camisinha com parceiros eventuais. Desse modo, observa-se que uma parcela significativa de indivíduos dessa faixa etária relaciona-se sexualmente sem preservativo, de modo a facilmente contrair uma doença. Vale salientar que, de acordo com especialistas, seu uso continua a ser o meio mais eficaz de prevenção de tais doenças. Assim, constata-se uma certa irresponsabilidade dos jovens para com as suas vidas, já que em postos de saúde adquiri-se preservativos de forma gratuita, justificando que não são fatores econômicos a causa pelo não uso da proteção.      Em segundo plano, configura-se as pessoas que já foram contaminadas e pela não manifestação da doença desconhece a moléstia e, por consequência, a outras pessoas poderá transmitir o agente causador: vírus ou bactéria. O Ministério da Saúde divulgou dados recentes e mostrou que cerca de 827 mil de pessoas vivem com o HIV no Brasil; e ,aproximadamente, 112 mil brasileiros têm o vírus, mas não sabem. Nesse contexto, é possível compreender o porquê dessas doenças aumentarem, significativamente, nas terras brasileiras. Ademais, tem-se a incompleta atuação midiática no assunto em destaque, pois quando se manifesta foca seus conteúdos somente na prevenção, não abordando os possíveis casos de tratamento.    Urge, portanto, uma atuação de uma mídia mais eficiente no que tange ao passar a informação para a sociedade. Nesse sentido, as escolas, responsáveis pela formação crítica, moral e ética do jovem, na figura de aluno, devem atentá-los à respeito das trágicas consequências de se contrair uma doença sexualmente transmissível, devido ao sexo inseguro; por meio de debates com a presença de profissionais da saúde, com especialidade nessa área. Essa iniciativa teria a finalidade de esclarecer a complexidade e importância do tema, bem como dúvidas que a juventude possui, contudo não tem a quem recorrer. Tal iniciativa é importante, pois muitos não têm conhecimento da existência de DST, como também de como se tratar. Assim, poderá se obter êxito no controle de tais moléstias.