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Enviada em: 29/09/2017

As doenças sexualmente transmissíveis tornaram-se conhecidas no Brasil a partir da década de 80, com o surgimento dos primeiros casos de AIDS no país. Desde então, ocorreram grandes avanços em relação ao desenvolvimento de medicações e também à conscientização da importância do uso de preservativos, afim de se evitar as DSTs. O problema é que, para muitos brasileiros, a maior preocupação está no fato da contracepção, não se atentando para o risco de adquirição de doenças, como a sífilis, Aids e gonorreia.  Juntamente, a precoce iniciação da  vida sexual entre jovens e adolescentes, que sem a instrução adequada, culmina em aumentar os números de novos casos no Brasil.       O uso de anticoncepcionais tornou-se comum entre as brasileiras. Com o objetivo de evitar-se uma possível gravidez, gera em muitos à ideia de "proteção", dispensando assim, o uso do preservativo físico, a camisinha, sendo o único método de proteção contra as DSTs. E como consequência, cresce os novos casos de portadores de doenças silenciosas e fáceis de tratar, como a sífilis, gonorreia e clamídia, por exemplo, mas que se agravam devido à falta de tratamento adequado logo no aparecimento dos primeiros sinais e sintomas.           Da mesma maneira, a vida sexual dos brasileiros tem início cada vez mais cedo, o que torna-se um impasse devido a ausência de conhecimento, em questões como a prevenção, desconhecendo os diferentes tipos de doenças e suas formas de contaminação. Ademais, muitos jovens acreditam não ter a necessidade do uso de preservativos, uma vez que estão em relacionamentos mais estáveis, segundo uma pequisa acompanhada pelo Ministério da saúde, o que torna inerte o cenário atual.       Assentada tais premissas, medidas precisam ser tomadas para a resolução do impasse. Cabe ao Governo Federal em parceria com o Ministério da Saúde, o reforço em relação à campanhas educativas já existentes, sobre a importância da prevenção contra as DSTs, e não somente a abstenção da gravidez, através de informativos em todos os meios de comunicação, com o intuito da conscientização da sociedade, incluindo os jovens de baixa escolaridade, onde o índice de contaminação tem crescido. E cabe também, as Instituições Escolares, o dever da implementação de palestras e feiras aos seus alunos, a saber, os adolescentes e jovens, visando o maior aprendizado e compreensão sobre as doenças sexualmente transmissíveis, suas transmissões e tratamentos, uma vez que informados, a probabilidade do contágio, diminui consideravelmente.