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Enviada em: 30/09/2017

Como afirmou José Saramago em seu livro Ensaio sobre a cegueira, “se podes olhar vê, se podes ver, repara”. Ao citar isso o autor referenciava o quão há diversas formas de não visualizar o próximo e seus problemas; analogamente como se antecipasse a preocupação com o aumento dos casos de DSTs no Brasil atual; retratando tal situação como um legítimo entreve social, em que a população faz-se de cega diante dessa realidade. Fatores como a banalização e a falta de informação justificam o crescente número de casos no Brasil.       Primeiramente, pode-se apontar a banalização das DSTs como uma grande causa para o aumento de casos. Acredita-se que a sociedade está cega, não reparando que os casos têm aumentado a cada ano, como se evidencia nos dados divulgados pela ONU, que mostram um aumento de 3% nas DSTs no Brasil em 2017. Há uma falsa ideia de controle das doenças, onde por se acreditar que pode haver tratamento, e quem sabe até cura, não se faz a devida prevenção.      Nessa lógica, também, encaixa-se a falta de informação sobre as DSTs. Novamente, a sociedade não enxerga a realidade, o que a faz cega. Apesar de haver várias campanhas governamentais que retratem a necessidade de prevenção, boa parte da população não tem acesso a essas informações, ou se tem, não são interpretadas da forma adequada, havendo assim, um infeliz aumento no número de casos.       Assim, na ideia apresentada, analisa-se que, lamentavelmente, os números de casos de DSTs no Brasil de hoje tem aumentado, e a banalização e a falta de informação são fatores que justificam o aumento, devido à cegueira da sociedade. Dessa forma, a população necessita reparar na realidade, e isso pode ser feito com palestras de cunho informativo, realizada por ONGs, em escolas e empresas, a fim de tentar abrir os olhos da população. Pode-se, também, realizar, através do Governo Federal, eventos de grande proporção que atinjam a população em massa, a fim de conscientizar e levar informação sobre as DSTs. Assim então, se terá, em breve, uma sociedade que não irá apenas ver, mas também, reparar na realidade atual das DSTs.