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Enviada em: 07/10/2017

Considerando o espetáculo tecnológico promovido no século XXI, os métodos de prevenção evoluíram, porém o aumento dos casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) mostra que esses recursos não estão sendo bem utilizados pela população brasileira, decorrente dessa situação o gasto com saúde pública aumenta trazendo maiores débitos ao governo. Além disso, a globalização faz com que a comunicação seja mais integrada, assim conhecer pessoas se torna mais fácil, no entanto, por vezes, o indivíduo tem relações desprotegidas o que intensifica a fúnebre situação do Brasil no contexto das DSTs.       O “retrocesso” é um importante precedente no alto quadro de patologias infecciosas no país. O filme Clube de Compras Dallas, apesar de exibir um ambiente passado mostra uma realidade, em que não há uso de preservativos e o cuidado com o corpo. Com isso, vê-se que a despreocupação e a invulnerabilidade, são sentimentos constantes na sociedade, propiciando por vezes o contágio irreversível de patógenos, consequentemente, o capital que poderia ser propagado para a educação sexual é utilizado em tratamentos.       Aplicativos de relacionamento podem influenciar no aumento de pessoas com DSTs, porém o déficit na educação ainda é a principal lacuna. Segundo o departamento de saúde do Estado norte-americano de Rhode Island, programas de relacionamento como Tinder e Grindr ajudaram a elevar em 79% o índice de infectados com sífilis nos Estados Unidos, no Brasil apesar de dados não terem sido levantados é provável que a situação seja igualitária, já que como a proposta são encontros casuais há pouca sinceridade e diálogo embora com relações desprotegidas, porém a maior parcela de culpa está na precária educação sexual recebida pelos jovens que deve começar na escola, eles precisão saber que a maioria das doenças não são curáveis, mas sim que há tratamento e que a convivência com a doença não é estável, com isso o conhecimento e a prevenção devem ser os seus maiores aliados.      Desse modo, visando auxiliar os jovens e esclarecer suas dúvidas, é necessário que o ministério da educação implemente projetos permanentes de educação sexual nas escolas por meio de psicólogos que orientem os adolescentes, pois com esse apoio e a situação sendo esclarecida os cuidados são mais propícios. Também é crucial que a mídia, enquanto detentora de influência, divulgue na televisão e internet através de propagandas a necessidade de preservativo em relações sexuais e que algumas doenças são somente tratáveis visando minimizar o número de infectados, pois com essa viabilização de conteúdo é provável que a cautela cresça diminuindo o número de soropositivos.