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Enviada em: 28/09/2017

DSTs e a falta da devida atenção da população   Conforme dados da UNAIDS (Programa das Nações Unidas sobre HIV/AIDS), as mortes relacionadas a DSTs caíram de um pico de 1,9 milhão, em 2005, para cerca de 1 milhão em 2016, dado esse bastante relevante mundialmente para compreender a diminuição na incidência de casos. Nesse viés, infelizmente, há, na sociedade a tendência ao julgamento de que muitas das doenças sexualmente transmissíveis estão controladas, ou seja, não atingem mais tantas pessoas como antes, fato esse, que torna-se extremamente temerário e um problema de ordem mundial.       Nesse contexto, nos anos de 1980, houve um alarmante índice de DSTs no Brasil, principalmente envolvendo AIDS, as notícias de que mais pessoas contaminadas morriam crescia, consideravelmente, e, com isso, a falta de informações concretas sobre o mecanismo de transmissão causava pavor entre a população. Entretanto, com o avanço de pesquisas e com a forte influência midiática sobre campanhas como, por exemplo, ´´Dia Mundial da Luta Contra Hepatites Virais´´, Prevenção à AIDS no Carnaval´´, influenciaram, de certa forma, para o pensamento de uma sociedade prevenida e sem possibilidades de mais casos de contração.     Além disso, muitos sujeitos, preferem não buscar exames médicos e não ir adiante quando detectam algum sintoma suspeito, atitude comum, porém, que deixa pesquisadores preocupados. É muito alto, no Brasil, o índice de pessoas que possuem tais doenças mas não estão cientes dessa contaminação, o que gera um efeito dominó de outras transmissões, e, em decorrência, o aumento da taxa de pessoas com DSTs no mundo.   Tendo em vista os fatos expostos, recorda-se que subjugar doenças graves por falta de informações adequadas gera apenas consequências negativas. Urge-se um maior apoio do governo e da população para a busca efetiva da prevenção, através da distribuição de preservativos, e também, cuidado ao entrar em contato com o sangue de alguém infectado.