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Enviada em: 28/09/2017

Nas décadas dos anos 80 e 90, desencadeou no mundo uma intensa liberdade sexual organizada pela população mais jovem, contrapondo-se a rigidez social da época e corroborando na disseminação de diversas DSTs - Doenças Sexualmente Transmissíveis - como HIV e sífilis. No Brasil, as consequências tornaram-se evidentes pouco tempo depois, quando números crescentes de HIV surgiram na população em geral, acarretando preconceito e discriminação por parte da sociedade.     Na contemporaneidade, embora haja diversos mecanismos de prevenção - como preservativo -, os números de portadores de DSTs aumentam anualmente, como 937 mil pessoas infectadas com sífilis segundo dados da Organização Mundial da Saúde, ocasionando sérios problemas - como prejuízo para a saúde e o bem-estar da sociedade brasileira. Um dos principais motivos para o aumento desse índice é a falta de informação entre jovens ainda recorrente na atualidade, como a falta de educação sexual no âmbito familiar, causada pela ignorância dos responsáveis e pela existência de preconceitos relacionados à antiga forma de educação que na qual não eram discutidos tais assuntos, sendo considerados profanos e corroborando para o aumento e a disseminação de doenças que poderiam ser evitadas.     Outrossim, a ausência de responsabilidade em praticar sexo com segurança é outro motivo que eleva os índices. A baixa adesão ao uso de preservativos - como mostra pesquisa da Pcap 2013 - revela o comportamento imaturo da população, que é exposto à doenças e à gravidez indesejada, sendo inconsequentes com o corpo e com a sociedade em que vivem, causando sofrimento desnecessário a todos e denegrindo os avanços no campo das doenças transmissíveis. Através disso, toda saúde pública é danificada, trazendo consequências que perduram anos e que podem duplicar os custos que deveriam ir para outro local.     Para alterar essa realidade é necessário a adesão de diversas medidas para conscientizar a sociedade diante dos perigos de uma DST, como promover em escolas, palestras com médicos da área que busquem alertar e dar informações acerca das doenças existentes e de como efetuar a prevenção, tratando, no início da adolescência e da fase sexual, esclarecer sobre os riscos de ter uma relação desprotegida. Por conseguinte, propagandas midiáticas do Ministério da Saúde são fundamentais para trazer informações e propor uma abertura de diálogo no âmbito familiar, promovendo uma conscientização entre adultos e adolescentes, aumenta o público-alvo da campanha. Ademais, a visita de agentes de bairro em periferias e zonas carentes torna-se importante para realizar exames e prevenir problemas mais graves, levando saúde de qualidade a todos.