Enviada em: 01/10/2017

O número de infectados por DSTs no Brasil hodierno sofreu um grande aumento. Tal fato atinge principalmente o público jovem que estão começando a vida sexual cada vez mais cedo e devido a isso ficam mais vulneráveis as diversas DSTs. Dentre as principais doenças que atinge os brasileiros estão a Aids e a sífilis.  Primeiramente, é importante ressaltar que a Síndrome da imunodeficiência adquirida ou Aids como é conhecida popularmente é a doença sexualmente transmissível mais agressiva que existe, pois ela ataca diretamente o sistema imunológico humano e acaba dando espaço para doenças oportunistas. Essa patologia tem aumentado principalmente entre os jovens, pois muitos desses indivíduos não tem um conhecimento correto sobre a doença ou não usam a camisinha que é o único preservativo que pode combater a Aids. Dados do Ministério da Saúde afirmam que o número de infectados na idade de 20 aos 24 anos subiu quase 16,9 casos por 100 mil habitantes em 10 anos.  Além disso, a Sífilis é outro tipo de DST que atinge bastante a população brasileira. Essa patologia é causada pela bactéria Treponema pallidum e é uma doença silenciosa, pois após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo humano por décadas sem se manifestar. A sífilis além de ser adquirida pela relação sexual pode ser transmitida da mãe para o feto o que pode gerar vários distúrbios para criança como abortos precoce, tardio ou até mesmo pode levar o bebê ao óbito. Pesquisas do Ministério da Saúde revelam que entre os anos de 2005 e 2013 o número casos nascidos vivos com a doença subiu 77,4 a cada 1000 nascimentos.   Portanto, é inevitável perceber os danos que o aumento dos infectados por DSTs no Brasil causam. Diante esse fator, cabe ao Ministério da Saúde criar medidas que visem o controle e prevenção dos casos de infectados, com uso da mídia para alertar a população dos riscos das DSTs e incentivar o uso da camisinha, assim como a ampliação de tratamentos gratuitos pelo SUS para aqueles que já possuem as doenças.