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Enviada em: 28/09/2017

De acordo com o Artigo 03 da Declaração Universal dos Direitos dos Homens, da qual o Brasil é signatário desde 1988, toda pessoa tem direito à vida. No entanto, passados quase 30 anos desse importante compromisso, a sociedade ainda vivencia a preocupante situação do aumento de casos de doenças sexualmente transmissíveis. Logo, faz-se necessário buscar caminhos no intuito de não somente promover uma minimização da mortalidade ocasionada por conta da DST, mas também, maximizar os mecanismos que propiciam para o conhecimento sobre a importância da utilização de preservativos nas relações sexuais.               Um dos maiores patrimônios imateriais do Brasil é, sem dúvida, a sua pluralidade populacional, por conseguinte é essencial respeitar e, sobretudo, valorizar a vida de cada ser humano. Entretanto, a atual realidade contradiz essa lógica, pois, frequentemente, a Organização Nacional de Saúde noticia o gradativo aumento dos casos de doenças transmissíveis durante o ato sexual, não poucas vezes, seguidos de mortes. É inegável que em pleno século XXI há pouca, ou nenhuma, abordagem sobre as causas e as consequências sobre as relações sexuais na sociedade. Um exemplo disso, é de maior destaque nos dados do site Uol que aproximadamente 50% da população nunca usou proteção durante o sexo casual. Este fato escancara a triste realidade da escassez de abordagem sobre os DSTs.            Conforme Gilberto Freyre, sem um fim social o saber será a maior das futilidades. Nesse sentido, é válido ressaltar que o Brasil carece de projetos que enfatizem a importância da prevenção, dos testes clínicos e do tratamento contra as doenças transmitidas sexualmente, promovendo para aumento de casos de Aids, Sifilis Adquirida e HPV. Prova disso, segundo os dados do site Correio Gráfico, houve no Acre nos últimos 3 anos um aumento de aproximadamente 97% de Sífilis entre seus habitantes. Dessa forma, é necessário que o Ministério da Saúde em parceria da mídia promova frequentemente uma orientação sexual a fim de obter, em amplo território nacional, uma diminuição drástica dos índices de doenças transmitidas durante o sexo casual.        Seguindo a ideia de Comte, é fundamental ver para prever, a fim de prover. Nessa perspectiva, aliado aos fatos sobre-citados é possível ver a reincidência dos casos de pessoas infectadas por DSTs e prever a sua continuação caso não haja medidas para solucionar o impasse. Para isso, Associações de pais, jovens e educadores devem se mobilizar por meio de passeatas e manifestações em praças, locais públicos. Essas mesmas Associações podem utilizar as redes sociais ou a mídia televisiva de forma a pressionar o Estado a melhorar esse problema de saúde pública para que de fato um dia possamos ser uma nação desprovida de doenças transmitidas através do sexo.