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Enviada em: 30/09/2017

As DSTs são doenças transmitidas através de relações sexuais, por meio de sangue contaminado e durante a gestação. São presenciadas desde a antiguidade, com um surto de sífilis, em 1494, na Europa. Esta teve um aumento de infectados em cerca de 40%, seguida da Aids que aumentou mais de 50%, nos últimos 6 anos, no Brasil. Esse quadro se deve, principalmente, a falta de preocupação das pessoas e a discriminação.     "A consciência é o melhor livro de moral e o que menos se consulta" esta frase, de Blaise Pascal, mostra a importância da conscientização de atitudes, entretanto, não evidencia-se muito isso, a medida em que aumenta o número de infectados por DSTs. Pesquisas revelam que, cada vez mais, jovens têm relações sexuais sem preservativos, por motivos hedonistas e por acreditarem na impossibilidade de algo acontecer. Outro agravante é que algumas doenças podem se manifestar de forma silenciosa ou demoram a apresentar sintomas, o que faz com que as pessoas não procurem cedo um tratamento.    Além disso, nota-se que a discriminação também tem elevado esse número de casos. Na sociedade brasileira ainda existe um certo tabu para assuntos como sexo e DSTs. A falta de informação gera um preconceito com infectados, que acabam se sentindo envergonhados, não procurando tratamento ou falando sobre o assunto. Essa discriminação afeta, sobretudo, homossexuais e usuários de droga. A diretora da Unaids chegou a apontar essa prevalência, de infecção por HIV, nessa população, e a confirmar que muitos jovens não acham necessário o uso da camisinha.    Dessa maneira, evidencia-se a necessidade do Governo aumentar os investimentos na saúde pública, por meio da criação de campanhas focadas nesse assunto, que buscarão disponibilizar mais informações e acesso a preservativos, a fim de diminuir o número de infectados. Cabe a sociedade procurar a obtenção de uma maior conscientização e quebrar certas barreiras preconceituosas.