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Enviada em: 28/09/2017

Os romanos acreditavam que as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) eram castigos lançados por Vênus, a deusa do amor. Posteriormente teve seu nome dado a essas doenças e hoje conhecemos por “doenças venéreas”. Com isso, os povos antigos usavam tripas de animais para evitar essas enfermidades, funcionou até o surgimento dos anticoncepcionais e as longas filas para diagnóstico.     As primeiras camisinhas eram desconfortáveis e caras, mas ainda  eficientes, pois, evitava o contato direto das genitálias, que é a principal forma de contágio das DSTs. Paulatinamente a mesma foi sendo desenvolvida e hoje se tem a de látex, servindo para a proteção e como método contraceptivo. Todavia, os homens acham que o preservativo tira a sensibilidade na hora do sexo, fazendo com que eles prefiram que sua companheira utilize os anticoncepcionais, surgidos na década de 70, que evita a gravides, mas não as doenças, fazendo com que elas se propaguem de maneira alarmante pelo Brasil.    Outro fator que corrobora com a difusão dessas enfermidade é o fato de que apesar dos avanços na atenção básica nos últimos anos, muitas unidades de saúde têm restrita capacidade resolutiva e trabalham com agendamento de consultas, destinando pouco ou nenhum espaço para atendimento à demanda espontânea, não reconhecendo a DST sintomática como uma emergência. Isso restringe a acessibilidades serviços, fazendo com que os indivíduos são saibam que tem a mesma e continue fazendo sexo sem proteção, espalhando a patologia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 340 milhões de pessoas estão infectadas.    Para que se reverta, portanto, esse cenário caótico, é necessário que, a mídia invista em campanhas públicas, visando mostrar para as pessoas que o método mais seguro para se utilizar durante uma relação sexual ainda é a camisinha. E que o Governo disponibilize verba para a criação de posto de saúde, exclusivos para o diagnóstico de doenças sexuais.