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Enviada em: 29/09/2017

Nas décadas de 80 e 90,no Brasil,doenças sexualmente transmissíveis (DSTs),como o HIV,eram quase que uma sentença de morte para os infectados,uma população jovem foi dizimada no auge da doença,que é apenas uma entre outras, como sífilis,gonorreia e HPV.Além disso,apesar de hoje contarmos com inúmeros métodos preventivos e tecnologias avançadas em tratamento,os casos de infectados por essas DSTs tem aumentado,configurando um problema de saúde pública ao nosso país.  Podemos destacar,que atualmente,contamos com excelentes tratamentos para essas doenças,apesar de algumas não ter cura.Entretanto,a população muitas vezes não tem consciência dos riscos e parece perder o medo de contrair DSTs,além de desacreditar que possa acontecer com elas,pois a geração de hoje,não perdeu tantos amigos,conhecidos ou familiares como houve na década de 80.Vale ressaltar,que de acordo com o Ministério da Saúde,mais de 95% dos brasileiros sabem que a camisinha é o melhor método para não contrai-las,porém,o aumento nos casos de infectados nos mostra que nem todos utilizam-se do método.  É necessário afirmar,que a população pobre está mais vulnerável a contrair doenças sexualmente transmissíveis,devido a falta de recursos em investimento na saúde,pois no caso das mulheres,a consulta com um ginecologista pelo SUS (Sistema Único de Saúde) chega a demorar meses,desestimulando-as a cuidar da saúde de maneira mais frequente,devido a isso,muitas nem sabem que possuem DSTs.  Espera-se assim,que políticas públicas e criação de campanhas em todos âmbitos da sociedade,principalmente em escolas,garantam que os riscos das DSTs sejam expostos em palestras e propagandas.Devemos pontuar ainda,que a melhor forma de combate é a prevenção,portanto,é preciso que o Governo junto ao Ministério da Saúde,crie projetos que leve profissionais da saúde aos diversos pontos das cidades,disponibilizando em certos dias,informações,testes rápidos de DSTs,etc,afim de aumentar a acessibilidade da população.