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Enviada em: 29/09/2017

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) são os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo. Segundo a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado garantir o acesso à saúde, bem como é responsável pelas medidas públicas para zelar pelo bem-estar dos cidadãos brasileiros. Por isso, faz-se necessário que o Poder Público se atente para as DST, que, infelizmente, acabam colocando em risco milhares de cidadãos do país.    Na década de 1980 foi descoberto o HIV (vírus da imunodeficiência humana) e desde essa época surgiu o preconceito e a discriminação em torno dos indivíduos infectados por DST na sociedade brasileira. Isso porque antigamente o índice de mortalidade causada por doenças sexualmente transmissíveis era muito alta e muitas informações equivocadas sobre elas eram passadas para os cidadãos. Muitas pesquisas foram realizadas sobre o tema e hoje sabe-se que existem outras formas de transmissão dessas doenças. Além disso, foram descobertos potentes medicamentos que proporcionam aos infectados uma melhor qualidade de vida.  Nos dias atuais muitas informações sobre as DST são disponibilizadas, apesar disso, crescem anualmente os índices de pessoas infectadas por diferentes doenças. Uma pesquisa, realizada pelo Ministério da Saúde, revelou que 94% dos brasileiros conhecem os métodos mais eficazes de prevenção, porém, no último ano metade não se protegeu devidamente. Assim, observa-se uma relação conflituosa, pois a maioria das pessoas possui conhecimento sobre os métodos eficazes de prevenção, mas elas não os utilizam em seu próprio benefício.    Diante disso, fica evidente que o aumento das doenças sexualmente transmissíveis no século XXI se dá pela acomodação dos indivíduos com a doença. Assim, faz-se necessário que o Estado intervenha por meio de campanhas publicitárias, mostrando que as DST continuam sendo perigosas, além de disponibilizar preservativos e testes rápidos de detecção de doenças em todas as unidades básicas de saúde. É preciso também, que professores juntamente com projetos de conscientização atuem no dia a dia nas escolas com palestras informativas, para que desde o início da juventude as pessoas aprendam sobre os perigos das doenças. Por fim, é preciso que a sociedade se conscientize e faça em seu próprio benefício a utilização dos métodos eficazes de proteção.