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Enviada em: 02/10/2017

As DSTs - Doenças Sexualmente Transmissíveis - sempre estiveram presentes na sociedade. Inicialmente a sífilis era uma das mais temidas em função da precariedade no seu tratamento, que era doloroso e a doença mutilante. Com a disseminação da AIDS ( Síndrome da imunodeficiência adquirida) pelo mundo, no meio do século XX, as pessoas adquiriram o hábito do uso de preservativo nas relações sexuais, com sensível queda nos índices de contágio. Nos últimos anos, no entanto, os casos de DSTs voltaram a subir surpreendendo os profissionais da área de saúde sobre os motivos que fizeram com que os jovens abandonassem os cuidados na prevenção.      A descoberta da AIDS na sociedade foi muito impactante nos meios de comunicação de massa. Dentre as doenças sexualmente transmissíveis é uma das mais recentes e importantes em função da velocidade com que se alastrou pelo mundo e pelas consequências devastadoras. Muitos atores, pessoas de alta visibilidade social, definhavam nas telas de televisão. Não havia cura. Descobrir-se portador do vírus causador da doença - o HIV- era como um atestado de óbito automático: a morte chegava através de uma gripe, um simples resfriado, uma vez que ele ataca o sistema imunológico, impedindo que este consiga reagir normalmente a um agente invasor e qualquer infecção era fatal. Este tipo de convivência disseminou o pânico e o preconceito entre a população, mas o medo também trouxe a prevenção através do uso de preservativos nas relações sexuais, fazendo com que o número de infectados caísse bastante, inclusive das outras DSTs.        Atrelado à prevenção, advinda do medo , veio o tratamento através de coquetéis de medicamentos. O Brasil quebrou a patente destes medicamentos e passou a produzi-lo em laboratórios do país, assumindo o controle do tratamento da doença e distribuindo o coquetel na rede pública de saúde. Os infectados passaram a ter vida quase normal, dando uma falsa sensação de cura, principalmente aos jovens que nasceram no século XXI, que estão iniciando-se sexualmente e não conviveram com a gravidade destas doenças. Pela ausência de informação estão deixando de se prevenir, aumentando os números de infectados pelas DSTs.       O único remédio, se não há cura, é a prevenção que deve começar pelo esclarecimento dos jovens, antes da iniciação sexual, sobre os riscos das DSTs, dos problemas que o sexo não seguro pode acarretar para sua vida e sua saúde. A família é a primeira responsável pela primeira orientação que o jovem deve receber sobre a importância de usar preservativos. Em segundo lugar, a escola deve incluir aulas de orientação ao sexo seguro, amparadas por amplas campanhas do Ministério da Saúde que deve levar a campanha esclarecedora às redes sociais, de ampla divulgação entre o público jovem.