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Enviada em: 01/10/2017

O século XXI foi contemplado por inúmeros avanços científicos, como a criação da primeira célula 100% artificial e a criação de um novo antibiótico. Contrária a essa ideia de progresso, tem-se, nesse período, o aumento do número de casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), relacionado, principalmente, a fatores políticos e comportamentais.      Em primeira análise, é válido destacar a diminuição da intervenção estatal no que tange a estratégias contra as DSTs. O surto de AIDS presenciado  na década de 1990 fez com que o Estado ampliasse campanhas e reduzisse drasticamente o número de novos casos notificados. Desse modo, em face a essa melhoria, as ações estatais antes adotadas ficaram negligenciadas, resultando em um aumento de 4% de casos de AIDS, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).     Ademais, os jovens brasileiros perderam o medo de adquirir doenças sexualmente transmissíveis e poucos ainda se utilizam de preservativos. Isso ocorre porque o avanço científico presenciado nos últimos anos contribuiu para evolução no tratamento de doenças que antes eram conhecidas por serem fatais, como a AIDS. Dessa forma, grande parcela da sociedade não se sente intimidada pelo risco de adquirir uma dessas doenças e 60% das pessoas não se utilizam da camisinha em suas relações sexuais, como mostram os dados do Ministério da Saúde.       É notório, portanto, o crescimento da quantidade de casos de DSTs no Brasil. Destarte, é necessário que os Ministérios da Saúde e Educação efetuem medidas para reverter esse quadro. Este promovendo palestras e mostras de saúde, com a participação dos estudantes, a fim de mostrar os riscos do sexo desprotegido e incentivar o uso de camisinha e; aquele criando campanhas informativas e pontos de testagem rápida, a fim de engajar a população. Surgem, assim, oportunidades de se reduzir o número de infectados por essas doenças, de maneira análoga aos anos 90.