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Enviada em: 25/10/2017

"A médio prazo iremos todos enlouquecer, se passarmos a ver no outro uma possibilidade de morte". A frase é de Caio Fernando Abreu, escritor brasileiro que morto pela aids, refletiu em suas crônicas sobre os sentimentos causados pelas contaminações de DSTs na juventude da sua época. Todavia, desde a implementação do Mistério da Saúde, sob o governo de Getúlio Vargas, já havia indícios de patologias transmitidas pelo ato sexual desprovido de segurança, como a Sífilis e a Gonorréia. Diante do contexto e da gravidade dessa questão, urge a necessidade de novas ações para a sua efetiva coibição.  Precipuamente,  ao longo dos ultimos anos, os indíces das doenças sexualmentes transmissíveis aumentaram progressivamente, sendo a aids a mais frequente no país. Embora nosso passado demonstre as consequências desses evento, as doenças sexuais continuam vigente no Brasil, ocasionando um aumento no número de mortos e o transtorno familiar. Ademais, vale ressaltar o fato de, a sociedade não falar abertamente sobre as DSTs, atualmente, gera efeitos nocivos  à saúde coletiva. Ao afirmar que o vírus do HIV "não se pega só no Carnaval", o presidente do Fórum de ONGs Ainds, Rodrigo Pinheiro, mostra que a campanha precisa ser diária, chamando as pessoas ao debate, principalmente, mostrando os impactos das relações sexuais sem prevenção.  Outrossim, convém destacar, também, a segurança passada pela diversidade e modernidade dos tratamentos, o que, de certa maneira, tranquiliza a juventude e estimula o pouco cuidado com o sexo. O fato de os avanços científicos terem proporcionado uma qualidade de vida maior aos indivíduos portadores de doenças sexuais, no corpo social de hoje, ofusca a cura ainda obstante. Poder conviver com a doença significa, por vezes, um sinal de que as implicações causadas se tornaram comuns o que banaliza uma enfermidade que mata e precisa ser evitada. Além disso, a ausência de educação sexual e a prevalência da ignorância se fundamenta na cultura de um povo.  Em suma, torna-se evidente, então, que a questão de DSTs, hoje, apesar de parecer controlável para a comunidade, é perigosa e deve ser divulgada quanto a isso. Primeiramente, a mídia, grande difusora de informação, pode trabalhar campanhas com relação à divulgação de tratamento e, principalmente, meios de transmissão durante todo o ano. Na sua obra, O Contrato Social, Rousseau afirma que é papel da educação formar a vontade do indivíduo transformando-o em cidadão. Assim, o Ministério da Educação, atrelado ao Estado, instituirá nas escolas palestras ministradas por psicólogos para que possam discutir a respeito das consequências desse impasse para a saúde brasileira, visando assim, a resolução da problemática em questão.