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Enviada em: 24/10/2017

A alcunha de doenças venéreas faz referência a Deusa do Amor a Vênus, no qual as civilizações greco-romanas a cultuavam por meio do sexo. Desse modo, hodiernamente apesar dos avanços da medicina no tangente as medidas preventivas das DSTs o aumentos das ocorrências é uma problemática de saúde púbica. Nesse contexto, a displicência da sociedade e a falta de informação são fatores que contribuem para as altas incidências dos casos.     Em primeira análise, é valido ressaltar que a sensação de pouco risco faz com se aumente as ocorrências de relações sexuais desprotegidas. Ao contrário da nefasta década de 1980 do país, auge de uma das principais doenças sexualmente transmissíveis o HIV, a sociedade do século XXI tem a falsa impressão de cura das DSTs que faz com que o corpo social opte por descartar a proteção nas relações por não ter receio de adquirir as enfermidades, um dado que ratifica é o divulgado pelo Ministério da Saúde que 60% dos brasileiros raramente ou nunca usam camisinha, um dos mais seguros métodos contraceptivo e de proteção. Dessa forma, urge a necessidade de alerta a população sobre as implicações dessa prática avessa ao bem estar.     Outrossim, o aumento das transmissões das DSTs se relaciona com a falta de informação principalmente dos jovens. A esse cenário, alude-se o papel dos meios acadêmicos, haja vista que grande parte dos adolescentes desconhece os sintomas das doenças como a sífilis, papiloma vírus entre outras patologias que podem ter seus efeitos em longo prazo. Diante disso, em consequência pode ocorre à gravidez indesejada e a contaminação do feto pela transmissão vertical.     Evidencia-se, portanto, a problemática relacionada ao aumento das doenças sexualmente transmissíveis no país. Nesse viés, a fim de que essa caótica questão seja elucidada a díade Estado e Educação devem atuar em conjunto. É mister que Ministério da Saúde instrumentalize projetos que oriente a população por meio de cartazes e propagandas sobre a importância do uso de preservativo e os forneça em ambientes públicos e nos centros de unidades básicas. Ademais, torna-se imperativo que o MEC promova palestras ministradas com pedagogos e enfermeiros sobre as DSTs e paralelamente ofereça aulas de educação sexual. Afinal, com afirma o filósofo John Stuart Mil sobre seu corpo e mente, o homem é soberano.