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Enviada em: 30/09/2017

Um indivíduo, ao longo de sua vida, passa por diversas etapas do desenvolvimento humano. Cada estágio, de acordo com a psicologia, tem suas características e comportamentos esperados. Sendo assim, a juventude é uma transição para fase adulta e uma grande marca dessa fase é a sensação que nada de mal acontecerá. E esta impressão pode explicar o aumento de infectados por DSTs no Brasil. É crucial gerar uma consciência de autocuidado e responsabilidade aos que possuem vida sexualmente ativa.   Os jovens da atualidade vivem na era da informação, as redes sociais servem para todo tipo de conhecimento. Seja para futilidades ou assuntos relevantes. Certamente, os usuários dessas ferramentas tecnológicas já tiveram acesso à notícias sobre as consequências do sexo sem proteção e também sobre como é ter uma relação segura. Porém, não adianta saber e não praticar a prevenção. Haja vista, o crescimento do número de infectados por alguma doença sexual na faixa etária até os 24 anos, segundo o Ministério da Saúde. O cenário de contaminação é preocupante, seja aqui ou em outros países, o Centro de Controle e Prevenção de doenças Americano - CDC, alerta que os episódios de HIV,sífilis, gonorreia e clamídia registram aumento progressivo a cada ano. Igualmente, no Brasil, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo alega que os casos de sífilis atingiram 603% em seis anos. Em outros estados, os dados não são diferentes, mesmo com dificuldade em obter comunicação das ocorrências.  Portanto , existe a necessidade de incentivar o uso de preservativo. A mídia deve criar propagandas, voltadas ao público jovem e sexualmente ativo, que abordem a construção do hábito de proteger-se. A ESF , Estratégia Saúde da Família, é outro dispositivo para instruir e orientar sobre o uso de camisinha nas relações, através de palestras, rodas de conversas nas escolas ou em associação de moradores. Com o enraizamento do cuidado, a saúde estará garantida.