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Enviada em: 01/10/2017

No panorama contemporâneo, o aumento do número de infectados por doenças sexualmente transmissíveis no Brasil, vem preocupando toda a sociedade. Nesse sentido, essa progressão deve ser contida, e analisada a sua origem levando em consideração tanto aspectos tecnológicos, quanto culturais.       Primeiramente, precisa-se considerar os avanços científicos como fator acomodador. Segundo dados da UNAIDS cerca de 77% das pessoas vivendo com HIV estão em tratamento, oque eleva a sua qualidade de vida, em alguns casos até suprimindo o vírus. Dessa forma, além da sensação de conforto , vê-se aumentado o contingente de indivíduos que são possíveis vetores de tais mazelas,devido ao aumento da expectativa de vida.       Além disso, cabe ressaltar que o conservadorismo foi perdendo força ao longo dos séculos. Pois, uma série de movimentos como o renascentista e o feminista, acabaram enfraquecendo dogmas em geral religiosos, substituindo-os por um pensamento mais libertário, haja vista o carnaval, principal evento do país, que prega a sensualidade e o hedonismo como diretrizes simbólicas. Assim, a prática sexual torna-se mais frequente e o número de parceiros ampliado, remetendo ao fato social de Durkheim, onde por uma coerção social, costumes acabam sendo adotados  até mesmo inconscientemente.       Convém, portanto, para o decrescimento do número de brasileiros acometidos por essas ocorrências, que veículos midiáticos transmitam propagandas com maior dramaticidade sobre o tema, chocando a sociedade, alertando sobre as reais consequências. Por sua vez, o Ministério da Saúde, traria enormes benefícios tornando obrigatória um número maior de campanhas de vacinações relacionadas as DSTs, diminuindo as contaminações, o cidadão pode participar, aderindo ao uso da camisinha e realizando exames periodicamente, contribuindo para o seu bem estar e consequentemente para o de todos.