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Enviada em: 30/09/2017

As doenças sexualmente transmissíveis nos últimos anos tem sido tratadas com mais cautela no Brasil, por conta do aumento considerável na contração de doenças, como sífilis, aids e gonorreia. Segundo a  Organização Mundial da Saúde, no período entre 2014 e 2015, o número de casos de sífilis aumentou em aproximadamente 30%, dados que preocupam os especialistas, pois tudo indica que esse número tende a crescer. Isso em razão da pouca divulgação sobre as doenças, e pela falta de conscientização.  Primeiramente, vale ressaltar que aproximadamente 30 milhões de brasileiros vivem em situações precárias, onde não é possível assistir jornais informativos todo dia, o que resulta em uma "falta de instrução", principalmente de conhecimentos sobre métodos de como evitar as DSTs, e essa desinformação leva a população contrair as doenças, muitas vezes sem ao menos saber que está infectado, devido a dificuldade de acesso à um hospital para a realização de exames.  Além disso, a falta de conscientização dos jovens corrobora ainda mais as pesquisas realizadas pelo especialista Geraldo Rodrigues, do Portal R7, na qual ele afirma que a falta de conscientização é um dos causadores do aumento das DSTs. A não-prevenção e a irresponsabilidade dos adolescentes principalmente, é sustentada por nunca terem tido relações com indivíduos infectados, ou por acharem que nunca pode acontecer com eles, já que aproximadamente 45% das pessoas que fazem sexo casual não utilizam camisinha para proteção.  Portanto, o Ministério da Saúde junto com a mídia, deveriam propagar métodos de como se prevenir das DSTs, por meio de carros de som, programas de televisão e rádio, além de programas socio-educativos em comunidades carentes, como palestras para informar as consequências das doenças sexualmente transmissíveis e construção de postos de saúde, a fim de facilitar o tratamento da indivíduo  infectado, e dar suporte à aqueles que desejam realizar exames preventivos.