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Enviada em: 30/09/2017

A contemporaneidade é marcada pelo advento da tecnologia e as suas mais variadas áreas de atuação. Os avanços da medicina em relação à consolidação de diversas medidas preventivas e anticoncepcionais fazem parte dessas transformações. No entanto, a negligência dos indivíduos quanto à proteção sexual contribuiu para o aumento de infectados por doenças sexualmente transmissíveis, tornando essa questão um enorme problema de saúde publica.           Em primeira instância, é valido ressaltar os efeitos das relações sexuais desprotegidas. A princípio, é a gravidez indesejada aliada a problemas que o a criança poderá ter, devido a transmissão congênita, como o nascimento prematuro e o retardado mental. Além disso, os problemas enfrentados pelo próprio transmissor que põem em xeque a sua qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 2,5% da população brasileira sexualmente ativa já foi contaminada em alguma ocasião por essas enfermidades, o que, numericamente, representa aproximadamente 5 milhões de pessoas.        Em segundo lugar, nesse processo de crescimento dos casos de DST's, alude-se à irresponsabilidade e à falta de informação, principalmente entre os jovens, dos riscos nas relações sexuais sem proteção. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, cerca de 60% das pessoas não utilizam preservativos, sendo que parcela dos indivíduos não reconhece os sintomas, como o da sífilis, ou não entendem a irreversibilidade da AIDS, como exemplos. Ademais, a falta de preocupação em se prevenir esta intrinsecamente ligada ao fato de muitos dos jovens nunca terem tido contato com pessoas infectadas ou acharem que o esse “problema” nunca irá os atingirá.                O filosofo francês Émile Durkheim dizia que a sociedade funciona como um organismo vivo, ou seja, em que cada um possui sua função. Nesse sentindo, é imprescindível uma conjuntura de ações do Poder Público, escolas e mídia. Cabe ao Ministério da saúde em parceria com as escolas, promover seminários especializados e palestras engajadas, com orientação psicopedagoga aos alunos e as famílias, que visem à informação, explicando a importância do uso de preservativos e destacando as orientações medicas, para que haja um maior conhecimento acerca das doenças e seus sintomas. Em adição, cabe a mídia, através de propagandas publicitárias e debates públicos, realçar as questões já tratadas nas instituições de ensino, através de depoimentos feitos por jovens que foram ou conviveram com pessoas infectadas, a fim de que a empatia se torne mais presente nas relações sociais. Só assim, os problemas que atingem milhares de pessoas na sociedade deixaram de ser responsabilidade apenas do outro e passarão a ser de todos.