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Enviada em: 30/09/2017

A utopia da população brasileira frente às DSTs      O meado do século XX foi marcado por acontecimentos significativos para todo o mundo, dentre eles, a descoberta da penicilina. Assim, doenças bacterianas puderam ser tratadas, dobrando a expectativa de vida da nação brasileira. Contudo, ainda que a medicina tenha avançado, inúmeras medidas profiláticas e curas patológicas ainda são desconhecidas  pela ciência. Nessa perspectiva, o aumento de infectados por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) tem caracterizando um grave problema frente à saúde pública do Brasil, figurando a necessidade de intervenções que considerem aspectos sociais e políticos.        Decerto, a falta de conhecimento sobre os riscos e as consequências das DSTs é um dos principais intensificadores dos registros realizados pelo Ministério da Saúde, no qual, foi contatado que mais de 60% da população não usa camisinha — mais potente meio de prevenir enfermidades transmitidas por vias sexuais —. Desse modo, ainda que a recomendação do uso de preservativos circulem frequentemente pelo sistema midiático, a população desconhece a gravidade de tais enfermidades, criando a visão utópica e  universalista de que é um problema improvável de acontecer.        Por conseguinte, a Justiça Federal parece ignorar a proporção do impasse. Dessa maneira, embora o número de infectados por tais doenças tenha crescido exponencialmente nos últimos anos, a Gestão Brasileira não move medidas para diminuir a questão. À vista disso, os jovens se tornaram os  principais infectados por essas doenças, em razão a escassez de  amparo e  a falta de debate sobre o assunto nas escolas. Dessarte, quando Gregório de Matos afirma "não sabem governar sua cozinha  e podem governar o mundo inteiro", parece prever os reflexos de uma nação com dificuldades ignoradas pela Administração Federativa.         Levando em consideração tais enfoques, faz-se necessária medidas que diminuam o número de infectados por DSTs no Brasil. Diante disso, torna-se imprescindível a atuação do Ministério da saúde na promoção do tema em novelas e propagandas comerciais de TV, fugindo do óbvio, explicando a gravidade do problema coadjuvantemente com a persuasão da extrema importância do uso de preservativos, no intuito de desmitificar a utopia que envolve o problema e promove a visão de improvabilidade do ocorrimento da transmissão. Outra iniciativa plausível, sobretudo, é a elaboração de uma disciplina obrigatória que aborde temas sexuais nas escolas, por meio do Poder Legislativo em parceria ao Ministério da Educação, com a intenção de educar os jovens e os orientar corretamente sobre a imprescindibilidade do uso de preservativos para toda a população.