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Enviada em: 04/10/2017

É indubitável que o aumento de infectados por DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) é constante alvo de preocupações, opressões preconceituosas e configurações inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Mitologia Grega, quando a camisinha, principal meio de prevenção contra doenças contraídas sexualmente, teve suas primeiras versões e, por conseguinte, era utilizada para combater as doenças venéreas, o impasse persiste. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas dificultam essa questão de ser resolvida.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa apreensão em relação a essa problemática, visto que essas enfermidades ainda são contraídas de forma progressiva, independentemente das medidas profiláticas, tratamentos e remédios, existentes.   Ademais, é notório no corpo social Tupiniquim a discriminação e o preconceito contra pessoas enfermas de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a Aids, uma vez que essa doença é incurável e devido a falta de informação é extremamente intolerável pela sociedade. A Biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse âmbito, é possível afirmar que a coletividade deve se adaptar a conviver com pessoas portadoras dessas doenças e procurar ajuda-las ao invés de praticar atitudes discriminatórias.   Convém, desse modo, ao Ministério da Saúde, com uma parcela dos impostos destinados a saúde, promover centrais de informações por meio de rádios para a população se informar e tirar suas dúvidas sobre as doenças sexualmente transmissíveis existentes. Além disso, o Poder Público deve promover nas escolas palestras sobre esse assunto, apresentadas por médicos infectologistas, aos alunos , para que não haja atitudes preconceituosas e sim mais conhecimento e respeito.