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Enviada em: 01/10/2017

A medicina evolui, mas a conscientização não progride O súbito surgimento de casos do Vírus da Imunodeficiência Humana( HIV em inglês) na década de 1980 causou a morte de muitos portadores pelas chamadas doenças oportunistas. Felizmente com o passar do tempo a medicina aprendeu a lidar com o problema, não encontrando uma cura, mas tratando dos enfermos. Apesar disso, a falta de prevenção decorrente da acomodação da população ao tema causou um aumento dos casos de Doenças Sexualmente Transmissíveis( DSTs) no Brasil. Em princípio, vale ressaltar que em dados do Ministério da Saúde encontra-se que em jovens entre 20 e 24 anos, a taxa de detecção de HIV subiu de 16,2 casos por 100 mil habitantes, em 2005, para 33,1 casos em 2015. Já  na Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira( PCAP) em 2013, é relatado que seis em cada dez jovens entre 15 e 24 fez sexo sem preservativo naquele ano. Relacionando os dados infere-se que atualmente no país, há um déficit na formação do cidadão. Além de um problema de saúde pública do qual o Estado deve se mobilizar para diminuir, é também uma crise de âmbito familiar na educação dos filhos. Ademais, deve-se ressaltar que os avanços científicos no tratamento dessas enfermidades acarretaram uma certa acomodação da população e das entidades públicas. Durante o aparecimento dos primeiros casos da Síndrome da Imunodeficiência Humana( AIDS em inglês) houve um grande temor da população mundial. As inovações da medicina diminuíram esse temor e, juntamente com o descaso do poder público e da família, influenciaram nesse recente aumento de casos no Brasil. Apesar de haver inúmeras propagandas de prevenção às DSTs vinculados à mídia, o descaso do Estado deve-se pelas poucas ou nenhuma medida com maior contato com a população, como palestras em escolas ou campanhas que busquem o aumento da procura por testes dessas doenças. Já o descaso da família apresenta-se na falta de diálogo entre pais e filhos. Dado exposto, para resolver o problema, é necessário que o Ministério da Saúde promova palestras em escolas para jovens na faixa etária do início da vida sexual por profissionais da área da saúde sobre o tema. Também deve criar campanhas para exames de detecção de DSTs em massa, semelhante as campanhas de vacinação. Já a família deve dar uma formação integral ao indivíduo, inclusive nesse âmbito, orientando através do diálogo.