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Enviada em: 17/07/2018

O carnaval brasileiro é considerado com uma festa do povo. Oriundo do período colonial, o evento, tem hoje, como aspectos do seu legado histórico-cultural a desigualdade social e a ingerência do Estado.      Esse desiquilíbrio social está presente na irreverência das fantasias de foliões independentes, nas apresentações de várias escolas de samba que retratam as novas técnicas de escravidão. Realidade enfeitada com a ideia de um governo para uma nação e tem a sua semente plantada na repressão social do período imperial. Como era outrora, hoje, a disparidade é evidenciada nas distâncias das arquibancadas populares e setores ocupados por classes mais abastadas em relação à passarela.     Frequentemente, essas manifestações refletem o sofrimento de uma população que convive trezentos e sessenta dias por ano com falta de qualidade do atendimento do SUS, segurança e educação precárias no que tange ao aumento da criminalidade nas mais variadas camadas sociais e desvios de merenda escolar, crianças que estudam a céu aberto por omissão de seus representantes, o que transforma a Democracia em uma Oclocracia segundo o historiador Políbio.        Dessa forma, cabem majoritariamente ao Estado, uma gerência eficaz dos gastos públicos, mais investimentos nas áreas da educação, saúde e segurança. Nestas com mais rigor na seleção , qualificação de funcionários e disponibilizando equipamentos e salários que proporcionem condições de trabalho. Nessa, com o aumento da  qualidade das condições laborativas e remuneração justa para os docentes e profissionais da área, aos discentes merenda escolar de qualidade, mais escolas, ônibus e estradas nos lugares que mais necessitam, e, aquela, diminuindo gastos com cabides de emprego, combatendo a corrupção com fiscalização e prestação de contas efetivas, visando diminuir a folia com a coisa pública.