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Enviada em: 20/07/2018

O carnaval brasileiro é uma raiz que foi festejada primeiro pelos escravos e que hoje é a maior festa popular do país, sendo sem dúvidas uma marca do Brasil para o mundo. Entretanto, a identidade brasileira demostrada pela celebração parece estar com os dias contados, pois a desigualdade em meio as festas e a falta de compromisso político com a população destroem pouco a pouco o nacionalismo da cultura de festejar o carnaval.   A cultura de celebrar o carnaval é desde o período colonial uma verdadeira arte, pois,  mesmo diante da escravidão os escravos se reuniam para juntos festejar aquele momento, nos dias de hoje os brasileiros também se unem para festejar. Porém, assim como a festa dos escravos foi considerado crime pela elite, o carnaval atual também é dividido entre a classe baixa e a elite, pois, se observarmos no carnaval de rua ou no sambódromo, a elite sempre estará em posições privilégiadas, sejam elas em camarotes ou dentro de cordas.   Os líderes romanos utilizavam a política de pão e circo entre sua população, que pela ignorância da mesma somente avaliava os governantes através do alimento e da diversão. Dentro da sociedade brasileira o carnaval também é usado pelos governantes como pão e circo, pois muito é investido nas festas de carnaval para que a população possa se sentir  acolhida e bem satisfeita, enquanto o que é aplicado na saúde e educação não satisfaz nem metade da sociedade.   Em virtude dos fatos mencionados, o carnaval como símbolo de nacionalidade ainda sobrevive, mas diante da desigualdade e falta de compromisso dos líderes políticos, o carnaval passa a se tornar apenas mais uma festa e uma cultura apagada. Para reverter essa situação, seria necessário que o Governo Estadual dos estados onde a festa é mais conhecida, como Bahia e Rio de Janeiro, e junto com organizadores das festas, criarem projeto que possa retirar camarotes e cordas, para que o carnaval seja celebrado todos juntos e assim demonstrar a verdadeira identidade brasileira, sem restrições e sem desigualdade.