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Enviada em: 31/08/2017

A maior festa popular brasileira, que reúne milhões de pessoas em cidades como Recife, São Paulo e Rio de Janeiro é um agregado de culturas que culminaram ao longo dos anos para formar o tão famoso espetáculo carnavalesco. Por reunir danças, músicas e costumes de imigrantes e principalmente ex-escravos, o carnaval se tornou símbolo identitário da história e lutas que formam o atual Brasil.       Contudo, por meio da globalização e fama mundial que o espetáculo se tornou, o grande número de pessoas que vem de fora do país para conhecer e participar da festa aumenta a cada ano, e com o turismo atrativo, o carnaval injeta somente na cidade do Rio de Janeiro, mais de dois bilhões de reais a cada ano, de acordo com o ministério da Cultura. Essa informação apesar de ser um bom índice para a economia das cidades do país, é uma amargura para o desenvolvimento social e cultural da população. Por conseguinte acabou elitizando o festejamento nas cidades mais atrativas como São Paulo e Rio, além de perderem o foco de diversão, e  histórico cultural, para se tornar algo majoramente econômico.       Isso é visto no valor das passagens e aluguel de residencias e quartos hoteleiros em época de carnaval. Os valores chegam a quadruplicar. Destarte, a população de classe média e baixa não tem recursos para assistir o próprio festival cultural.       É fundamental que as autoridades governamentais, através do ministério da Cultura tome conhecimento e evite que tal evento fuja ao ponto de os identitários e fundadores do carnaval sejam esquecidos, e que o povo volte a participar mais efetivamente da festa. Tal medida pode ser revogada através de planos assistencialistas a população mais carente, oferecendo promoções e custeio dos recursos durante a festa, em troca de trabalho, colaboração e organização durante a mesma, assim o simbolo nacional, étnico e popular poderá prevalecer.