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Enviada em: 02/07/2018

Karl Marx acerta, ao dizer que é preciso modificar o mundo, afinal, ainda hoje algumas culturas objetificam seus indivíduos. Nesse sentido, o casamento infantil infringe a saúde ,principalmente da população feminina, e combate-lo é buscar valores que sejam coletivos. Assim, desconstruir a cultura que leva a essa pratica e proibi-la por Lei são fundamentais para sanar tal problemática.        Importa considerar de início que o Fundo das Nações Unidas para a Infância informa, mulheres casadas antes da maioridade legal possuem 22% a mais de probabilidade de sofrerem violência doméstica. Dito isso, a cultura vigente em que se banaliza o casamento infantil é claramente danosa, uma vez que o indivíduo em questão ainda não concluiu sua educação básica, tornando-o vulnerável e socioeconomicamente dependente em relação a seu conjugue. Por esse motivo, são urgentes medidas educacionais para desconstrução dessa cultura.        É válido lembrar, também, que Montesquieu, em sua obra "O Espírito das Leis", diz que liberdade é fazer tudo o que a lei permite. Nesse contexto, no Brasil há respaldo legal para o casamento infantil, sendo permitido a partir dos 16 anos com consentimento dos responsáveis, isso implica na facilitação desse processo e é fator determinante para que o país se mantenha na lista de alerta da Organização das Nações Unidas. Desse modo, alterações na Lei vigente são determinantes para a proteção infantil.       Convém, então, que a Secretaria de Comunicação, em parceria com as grandes mídias, por meio de propagandas e novelas, insiram nas grandes mídias debates sobre o casamento infantil, a fim de desconstruir a vigente ótica popular sobre o assunto. Paralelamente, o Senado Federal, por força de Lei, deve aumentar a idade legal para o casamento, com o intuito de evitar a facilidade da referida prática, e finalmente, seguindo os pensamentos de Karl Marx, promover modificações no mundo.