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Enviada em: 03/07/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando o assunto é o casamento infantil atualmente, muitas vezes, essa mobilização não é vista. Nesse contexto, deve-se analisar a evasão das escolas causada pelo casamento e, também, as possíveis violência oriundas da união.   Nesse sentido, ressalta-se a evasão escolar a partir do casamento. Nesse viés, a filósofa Hannah Arendt, com o conceito "a banalidade do mal", afirma que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Desse modo, a saída da escola é visto como algo comum no meio social, mas representa um grande mal para a sociedade. Haja vista que, ao se restringir das oportunidades educacionais o seu desenvolvimento psicossociais são afetados e não tendo o desenvolvimento total.   Ademais, atrelado, ao abandono dos estudos, salienta-se que  a união na adolescência é propicia a violência domésticas nas mulheres. Desse modo, a violência doméstica caracteriza por comportamentos que envolva violência por parte do parceiro, sendo abuso sexual, exploração, violência física e, também patrimonial. Ainda sob esse ângulo, Viviana Santiago gerente técnica de gênero e incidência política da Plan International Brasil, relata que as mulheres podem estar expostas aos diversos tipos de violência por parte de parceiros como, por exemplo, dificuldades para negociar o uso de preservativo e planejar suas gravidezes.   Portanto, mediante os fatos expostos, medidas devem ser tomadas, a fim de melhorar o panorama em questão. Destarte, o Ministério da educação, juntamente com os Governos Municipais, devem instituir nas escolas palestras e grupos de debates para os jovens e seus responsáveis, ministradas por psicólogos e educadores sociais, com objetivo de informar a importância dos estudos para o desenvolvimento total dos discente. Outrossim, as mulheres q sofrem de qualquer violência doméstica devem procurar a delegacia da mulher mais próximas, dessa forma aplicando a lei Maria da Penha que trata esses casos de violências domésticas.