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Enviada em: 04/07/2018

O casamento infantil e a imposição ao amadurecimento precoce       Desde os primórdios, o casamento era considerado uma aliança entre famílias, maioritariamente, por questões políticas. Contudo, esse acordo matrimonial, apesar de antigo, ainda prevalece, sofrendo influência também, da religião. Diante disso, o casamento infantil na atualidade, se torna comum em alguns países, principalmente no Oriente Médio, tirando o direito à infância, em consonância com os perigos para a saúde física e psicológica das vítimas.       Pode-se perceber que esse problema gera o amadurecimento precoce dos jovens, ocasionando prejuízo na vivência de sua infância. Com isso, é comum ocorrer o abandono aos estudos para cuidar de seus filhos, maridos e esposas, e do lar. De acordo com Jean Piaget, especialista em educação infantil, "o principal objetivo da educação é criar homens que sejam capazer de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram". Contudo, com a privatização de estudo dessa camada da população, a tendência é que esse comportamento se reproduza, mesmo que de forma ilegal, causando o sofrimento de diversos jovens.       Além disso, esse tipo de casamento, gera diversos riscos físicos e psicológicos. De acordo com o Fundo das Nações Unidas (UNICEF), mais de 7 milhões de meninas se casam antes de completar a maior idade. Desse modo, a saúde dessas jovens fica comprometida, visto que podem engravidar antes de seus órgãos estarem totalmente formados, correndo o risco de morte durante o parto ou dias após, ademais, são vítimas de violência, e não possuem nenhum suporte familiar. Todavia, meninos também são expostos a esse tipo de imposição, entretanto, enquanto meninas na maior parte casam com homens por volta de 20 anos mais velhos, eles casam com pessoas da mesma faixa etária.    Sendo assim, o casamento infantil, apesar de ser prática antiga, ainda prevalece na contemporaniedade, trazendo diversos prejuízos para toda a sociedade. Desse modo, para combater o problema, todos os países devem aprovar a lei já existente no congresso, que proíbe o casamento definitivamente para menores de 18 anos, através do poder executivo, para que esses jovens possam viver a sua infância apenas como crianças. Além disso, a Organização das Nações Unidas (ONU), deve criar ONGS que auxiliam pessoas que se encontram nessas condições, dando suporte emocional, jurídico e abrigo. Dessa forma, o matrimônio indesejado será mais difícil de ocorrer.