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Enviada em: 05/07/2018

O casamento infantil ocorre quando crianças, dos 10 aos 17 anos, unem-se matrimonialmente com outra pessoa. Essas situações ocorre, geralmente, com meninas e homens adultos e está inserida em um contexto socioeconômico ou até mesmo religioso, ocorrendo em lugares mais pobres do Brasil e de outros países, gerando diversas consequências maléficas para as moças submetidas a essas horríveis circunstâncias.    Dessa forma, uma pesquisa da Plan International Brasil, em 2010, mostrou que do total de casamentos infantis, mais de 80% são de meninas e que seus esposos possuem, em média, 9,1 anos a mais. Em terras brasileiras, é um fenômeno muito ligado à pobreza e ao machismo, que priva as meninas de liberdade, e por isso, elas acabam encontrando um cônjuge, pois pensam que irão sair de um ambiente hostil em que vivem com seus pais.    Além disso, o matrimônio também envolvem crianças em outros lugares do mundo, sobretudo, em regiões islâmicas, onde a lei xaria não determina idade mínima para casamento e culturalmente incentiva a união entre meninas e homens mais velhos. O caso mais conhecido foi o de Nujood Ali, do Iêmen, que se casou aos 8 anos de idade e foi abusada sexualmente abusada pelo seu marido, no entanto, ela conseguiu fugir semanas após contínua violência e se divorciar do seu algoz. O caso dela escancarou o problema do casamento infantil para o mundo.    Sendo assim, diversos problemas são gerados quando tais atos ocorrem. As meninas perdem o poder sob seu corpo e dificilmente continuam seus estudos ou trabalho, além de serem vítimas constantes de violência  sexual, física e verbal. Corroborando com isso, a Unicef e o Banco Mundial, realizaram um estudo, no qual, mostrou que países onde a idade mínima para casamento é de 18 anos, as taxas de moças nas escolas é maior e a violência doméstica é  reduzida.    É necessário, portanto, que se combata o matrimônio infantil de três formas: primeiramente, os governos dos países devem combater a pobreza com projetos de distribuição de renda, já que esse é um fator que incitam meninas a se casarem jovens. Em segundo lugar, ONGs (Organizações Não Governamentais) como a Plan International Brasil devem usar sua influência para pressionar governos islâmicos para que eles mudem suas práticas matrimoniais, evitando que meninas percam sua infatibilidade. E por último, os poderes legislativos de lugares que não tenham idade núbil mínima, devem instituí-la para 18 anos, vide todos os benefícios trazidos por tal mudança. Tudo isso é extremamente fundamental para que as moças não sejam mais violentadas e excluídas do seu direito à infância.