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Enviada em: 04/07/2018

É possível afirmar que o casamento infantil é um problema que tem gerado preocupações. Essa adversidade causa diversos fatores nas crianças como risco de saúde, abandono da escola, entre outros. Desse modo, mudanças na lei que alterem essa situação devem ser adotadas.        A princípio, segundo o físico Isaque Newton:'' Para toda ação existe uma reação''. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o matrimônio infantil concorda com essa harmonia, haja vista que esse fato corrobora para a entrada precoce e despreparada das crianças na vida sexual ativa, impossibilitando muitas vezes o planejamento de uma gravidez, causando risco de vida nas meninas por não estarem totalmente desenvolvidas ainda.       Outrossim, a união aumenta a responsabilidade e o trabalho doméstico. Esse fato contribui para a evasão escolar como demonstrou uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial que constatou que lugares onde o casamento de meninas com menos de 18 anos é permitido tem 69% de matriculas no ensino secundário enquanto lugares onde é proibido tem 83% de matriculas.        É preciso, portanto, que indivíduos e instituições públicas cooperem para acabar com o casamento infantil. Cabe as famílias não permitir o matrimônio de menores e influenciar as crianças a aproveitarem as oportunidades educacionais. Ao governo, por sua vez, compete proibir a união infantil e efetivar de maneira plena essa lei. Outras medidas devem ser adotadas, mas, como disse Oscar Wilder:'' O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação.