Materiais:
Enviada em: 23/07/2018

Estudar, brincar, crescer e aprender são exemplos de como uma criança deveria viver. No entanto, esta é uma realidade geral. Muitos desses pequenos indivíduos, sejam meninas ou meninos, passam pela problemática do casamento infantil. Isso que é um catalisador de questões que destrói a existência de vários desses jovens.       Primeiramente, há uma naturalização por parte da sociedade sobre o casamento infantil. Isso que mostra uma falha na educação, na prevenção e na proteção de crianças e adolescente, especialmente no de meninas. A aceitação dessa questão em pleno século XXI, revela uma realidade perniciosa que permite o abuso, a gravidez precoce e diversos tipos de violência. Sendo assim, uma falha de escala global.       Além disso, o matrimônio infantil, seja ilegal ou legal, pode destruir o corpo e a mente das crianças que são submetidas a esse tipo de relação. Há o abandono das escolas seja para prover a nova família, no caso dos meninos, seja para assumir responsabilidade do lar, no que diz respeito as meninas. Esses exemplos, mostram que muitas crianças assumem responsabilidades maiores do que podem suportar.       Crescer e amadurecer física e mentalmente leva tempo. O casamento infantil é, desse modo, um afronta a isto. Portanto, para reverter esse quadro, é necessário que o Governo, em parceria com a mídia e o Ministério da Educação, promova intensamente, programas e propagandas que visem desconstruir e conscientizar sobre essa questão. Além disso, deve junto com a polícia, incentivar à denuncias, criando um canal somente para esse tipo de problema, seja por site ou telefone. O legislativo deve também, criar uma nova lei que esteja em consonância com a Declaração dos Direitos da Criança, aumentando a idade mínima de 16 para 18 e proibir total, e em qualquer caso o casamento infantil. E, desse modo, extinguir esse mal presente em nosso século como um presente para os próximos.