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Enviada em: 16/07/2018

Antiquada infância    A comunhão entre duas pessoas, em que ao menos uma é menor, faz parte da sociedade humana desde a antiguidade, e a compreende como um obstáculo aos jovens suscetíveis a tal realidade. Nesse sentido, faz-se necessário aferir até que ponto tal circunstância deve existir, seja pelo mau desenvolvimento dos menores, seja pela sua sexualização.     Mormente, cabe destacar que a grande maioria dos jovens, alvo desse fenômeno social, pertencem ao sexo feminino, fruto de uma civilização montada sob a égide do patriarcalismo.  Isso porque a figura da mulher, não importando sua idade, em outrora, sempre foi associada ao lar e aos desejos sexuais de seu cônjuge, fator chave para construção desse  paradigma social. Nessa perspectiva, a manutenção de tais valores implica dispensa de exercícios em prol das atividades matrimoniais, como o aprendizado, importante meio para o crescimento socioeconômico.     Outrossim, após a reinvenção da publicidade americana, na década de 60, a sexualização das partes femininas tornou-se marca cultural das sociedades seguintes. Nesse cenário, o cultivo de ideais, os quais elucidam a comunhão de um menor, aliado a um mercado agressivo, revela um quadro no qual a imagem da criança passa a ser sexualizada. A exemplo disso, pode-se mencionar as recentes aparições da atriz mirim Millie Bobby Brown, com apenas 13, em listas das mulheres mais sexy da TV americana.     Fica evidente, portanto, a existência de valores deletérios nas sociedades modernas, e, junto com ela, a necessidade em se tratar tal dificuldade. Destarte, cabe às instituições educacionais, como escolas e universidades, promover, por meio de palestras e discussões, a devida instrução sobre as possíveis consequências de uma vida sexual precoce. Além disso, é papel fundamental da mídia zelar pela imagem da criança, a fim de proporcionar a elas um crescimento digno e pleno.