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Enviada em: 08/07/2018

O casamento faz parte da vida da maioria da população, porém não há uma idade mínima para isso, segundo a Unicef metade dos casamentos atuais são ilegais, e é conhecido de todo o mundo a realidade dos casamentos infantis, desde os primórdios da vida, meninas são obrigadas a casarem ainda na infância, e isso ocorre com aumento gradual dia após dia, até na atualidade.      Continuadamente, segundo a Unicef, 7,5 milhões de meninas se casam todos os anos antes dos 18 anos de idade, muitas logo após os 10 anos de vida, ou seja, são apenas crianças assumindo responsabilidades dais quais não possuem capacidade de suportar, e isso ocasiona muitas consequências negativas.      Um exemplo vivo dessa problemática é o relato de vida da Sra. Sherry Johnson, uma americana que foi estuprada aos 8 anos, aos 10 engravidou e aos 11 anos de idade foi obrigada a casar com o seu estuprador, isso trouxe muitos problemas à ela, Johnson relata que quando soube que ia casar, perguntou a sua mãe ''o que é casar?”, e poucos dias depois estava casada com o seu estuprador.     Diante disso, temos uma pequena noção do que é o casamento para essas crianças, muitas nem sabem o que está acontecendo, mas são obrigadas a mudar totalmente suas vidas. Como consequências desses casamentos precoces, há o abandono escolar, pois ao assumirem novas responsabilidades não conseguem continuar os estudos, não criam um planejamento familiar, pois 90% dos maridos são mais velhos e eles planejam suas famílias sem consultarem suas esposas, entre outras.      Visando mudar essa realidade, portanto, cabe ao Governo Federal de cada país criar uma lei que proíba o casamento antes da maioridade, cabe a Unicef e as mídias realizem campanhas e palestras nas instituições de ensino sobre a importância de casar com planejamento, sobre os riscos de um casamento precoce, e cabe aos pais orientarem seus filhos para que elas tenham um bom futuro e não sofram por escolhas equivocadas.