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Enviada em: 09/07/2018

Casamento infantil: amor sem fronteiras ou pedofilia?      O casamento infantil está atrelado a crescente inversão de valores que o Brasil e o mundo evidenciam todos os dias, que acoberta ilicitudes como essa através do pífio argumento do consenso entre os pais e até mesmo da criança, como se um indivíduo de 12 anos ou menos soubesse lidar com todas as responsabilidades de um matrimônio, sem comprometer os seus estudos ou o seu desenvolvimento, e ainda que a natureza do bom senso abomine tais práticas, há quem defenda a união precoce com argumentos religiosos e falaciosos, comprovando mais uma vez o mau caratismo da nossa espécie.     Teologicamente, o islamismo é a religião que mais adere esse tipo de atrocidade, sendo legalizada em todos os países cujo sua difusão é destacada, como em Bangladesh, Síria, Paquistão, Líbano e entre outros. E não é de se esperar menos, afinal, o próprio profeta Maomé, entidade máxima do Islamismo, se casou com uma garota de 6 anos, enquanto que o deus islâmico já possuía meio século de idade, naturalizando essa inescrupulosidade entre os seguidores do islã.       No ocidente, por sua vez, a América Latina registrou o maior número de casamentos infantis, sendo o Brasil vergonhosamente o líder dessa pesquisa, que foi divulgada pelo Banco Mundial. Isso reflete  diretamente na formação de valores invertidos existente na nação, que exalta a esposa dona de casa e o marido responsável financeiro, ao passo que desvaloriza a mulher auto-sustentável e o homem flexível, que é profissional, pai de família e também "trocador de fraldas", o que hoje é erroneamente intitulado como trabalho de "mariquinha", e isso pode ser evidenciado logo na infância, uma vez que os brinquedos femininos são geralmente peças de cozinha, bonecas, bebês que mamam e choram, enquanto que  os garotos se distraem com carrinhos, vídeo-games e até "maletinhas profissionais".      A educação de valores é a virtude mais carente nos países em desenvolvimento, já que as frentes progressistas são numerosas e aparecem a cada dia com ideais diferentes, acrescentando pautas desnecessárias as suas lutas enquanto que a educação moral é mutilada no Brasil e no mundo, corroborando com a modernidade líquida de Zygmunt Bauman, que critica as relações precoces, sem qualquer vínculo amoroso e mal desenvolvidas pelos casais de hoje em dia, abrindo espaço para a cultura do estupro, do machismo, do casamento infantil, da liberação das drogas e até mesmo do aborto.      Em síntese, medidas efetivas para a solução do problema devem ser tomadas, como reforçar o ensino moral nas escolas através de palestras educacionais e aulas de formação de valores, abolir a ideologia de gênero e a falácia do amor sem fronteiras, que hoje só induz a miséria familiar e a gravidez precoce, e tudo isso aliado a aprovação do Projeto de Lei que proíbe o casamento infantil, extinguindo o problema.