Materiais:
Enviada em: 24/08/2018

Um futuro esquecido    A junção de religião, cultura e estruturas sociais estão na raiz de um problema no Brasil: o casamento infantil. O Brasil é o pais com mais casamentos precoce da América Latina e o quarto no mundo. A falta de comprometimento do Estado com as leis que proíbam essa prática agrava esse quadro e acaba com isso, de forma indireta, gerando consequências duradouras na vida de jovens que casam-se precocemente.    É de grande relevância saber que em alguns países o casamento infantil é permitido, como por exemplo, na Índia. Fato que só é possível porque não à leis que proíbam essa prática. Não é o caso do Brasil, pois no pais existe uma lei que impede o casamento com jovens menores de 16 anos, mas como o Estado não engaja-se com a legislação o casamento precoce ainda acontece com bastante frequência.     O casamento infantil tem consequências duradouras sobre as meninas, que duram muito além da adolescência. As mulheres casadas na adolescência ou mais cedo lutam com os efeitos na saúde de engravidar em uma idade jovem. O casamento muito cedo junto a gravidez precoce aumentam o risco de isolamento social. O casamento precoce ameaça a vida das meninas. Complicações na gravidez e do parto é uma das principais causas de mortes entre garotas de 16 anos nos países em desenvolvimento.   Enxerga-se, portanto, que é preciso, urgentemente, combater essa prática. O Estado deve deixar mais rígida a lei do casamento infantil e, juntamente com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), deve intervir por meio de programas que incentivem a educação dos jovens acerca de sua sexualidade e como o casamento precoce pode trazer malefícios. As famílias devem conversas com seus filhos sobre  o casamento e impedir que aconteça, incentivando, somente, a educação do individuo.