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Enviada em: 02/11/2018

"A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota". A declaração  Jean-Paul Sartre- filósofo, escritor e crítico francês, conhecido como representante do existencialismo- permite-nos refletir sobre como o casamento infantil no século XXI representa um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada pela sociedade brasileira. Nesse sentido, pode-se evidenciar as consequências negativas desta problemática.     Em primeiro plano, ao analisar a união matrimonial realizada por crianças, em termos históricos, nota-se que esses são decorrentes da formação nacional. Segundo o IBGE 2013 o Brasil é o 4º país do mundo em números de meninas casadas com menos de 18 anos, consequentemente, meninas são submetidas ao casamento em muitos casos incentivadas pelos pais buscando uma melhora na qualidade de vida, entretanto, esta não é a realidade presenciada por elas. Desta forma, infelizmente, o Estado se omite diante dessa questão e não abre espaços de discussões para se tratar deste assunto tão preocupante.      Sob esse viés, o estupro matrimonial, as violências físicas e a gravidez precoce são apenas algumas das muitas substituições a que estas são submetidas durante a vida. Em vista disso, a enorme quantidade de problemas psicológicos que afetam essas jovens é gigantesco, de acordo com a medicina o corpo de uma jovem somente estará preparado para um gestação após os vinte anos. Logo, é valido destacar a normalidade com que este assunto é tratado, principalmente, entre os mais velhos, à vista disso é necessária a atuação do governo.      A realidade exposta por Sartre, é ainda um fator atual, é urgente a melhora na qualidade de vida da população feminina jovem. Logo, é necessária o Ministério da Educação, crie uma comissão, composta por profissionais das áreas da educação, do direito e da saúde nas escolas públicas brasileiras, sob o objetivo de ensinar, por intermédio de palestras sobre a sexualidade, gravidez e ainda mostrar a importância dos estudos na vida dessas meninas, os quais devem ser apresentados durante as reuniões dos pais. Espera-se, com isso, diminuir a incidência de casamentos na adolescência.