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Enviada em: 11/07/2018

A idade contemporânea é marcada por lutas feministas, No entanto, o aumento dos casamentos infantis só mostra as consequências de uma sociedade patriarcal, onde a menina/mulher é “ensinada” a ser apenas esposa e mãe. Essa problemática persiste, sendo resultado da consonância de uma lenta mentalidade social e deficiência de uma Constituição e sua aplicação.  De acordo com o filosofo John Locke “As experiências que uma pessoa passa pela vida é que vão formando seus conhecimentos e personalidade”. Partindo desse pressuposto, nota-se o casamento infantil pode ser encaixado na teoria do filosofo, uma vez que, se uma criança vive em uma família que sua mãe, vó, tias se casaram cedo tende a adotá-lo também por conta da vivência em grupo. Assim, a continuação da união precoce é transmitida de geração a geração, funcionando para a perpetuação desse problema . Além disso, o psicológico dessas crianças ao deixar sua infância cedo, aumenta o risco de gravidez precoce, gerando baixa escolaridade, e a não entrada no mercado de trabalho, além de maiores risco de sofrer violência domestica. O postulado de Aristóteles, diz que o equilíbrio na sociedade é alcançado por meio da política, prova disso é a pesquisa feita pela UNICEF,mostra que lugares onde existem leis para maioridade do casamento, o nível de escolaridade das crianças/adolescentes são maiores e mortalidade infantil menor.E devido a falta de administração e fiscalização por parte de alguns gestores isso não é firmado.   Convém, portanto, que primordialmente, a sociedade civil organizada exija do Estado, por meio de protestos, a observância do casamento precoce. Desse modo, cabe a ONU a criação de um programa internacional, que exija a lei da idade mínima. Paralelamente, ONGs devem corroborar esse processo a partir da atuação em comunidades com o fito de distribuir cartilhas que informem acercados perigos do casamento precoce, além de sensibilizar a pátria para a luta em prol da diminuição do casamento infantil.