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Enviada em: 12/07/2018

Histórias infantis como ''branca de neve'' e ''Cinderela'',expõem diretamente em suas tramas, o casamento entre príncipes e jovens moças, como sendo a resolução de todos os seus problemas. Trazendo para a contemporaneidade, boa parte das crianças levaram o casamento para além dos filmes e livros. Nessa conjunta, cabe avaliar como as péssimas condições de vida atreladas a omissão far afetam intrinsecamente na questão do casamento infantil.   Sob um primeiro enfoque, desde as antiguidades clássicas e os modelos feudais, os filhos serviam como mão-de-obra e obtenção de lucro para as famílias. Paralelo a isso, atualmente não é tão diferente, já que devido ao alto nível de pobreza que alguns vivem, a única forma de reverter sua precária é casando seus filhos. Por consequência, essas crianças são obrigadas a fazer o que lhes foi imposto, acarretando em danos ao seu desenvolvimento físico e psicológico, como maus-tratos e depressão.    Concomitantemente a isso, as escolas se preocupam cada vez menos com o psicológico de seus alunos, apenas querem cumprir a grade curricular das matérias disciplinares. Por conta disso, os jovens não se sentem à vontade para conversar sobre o assunto e obter ajuda de um responsável fora do seu ciclo familiar. Atitude errônea, pois é dever da escola orientar o indivíduo nessas situações e informar às malhas legais quando necessário.         Destarte, é evidente que o problema com o casamento precoce deve ser combatido. Cabe ao Conselho Tutelar debater o assunto com as famílias, por meio de mutirões de atendimentos residenciais, com o intuito de esclarecer que o casamento infantil não é a solução e sim a qualificação escolar dos jovens. Outrossim, o Ministério da Educação deve ampliar o número de profissionais psíquicos nas redes de ensino, por intermédio de subsídios, a fim de de estender o diálogo entre escola e estudante. Desse modo, haverá mais crianças brincando e estudando ao invés de estarem em uniões afetivas.