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Enviada em: 15/07/2018

Desde a colonização brasileira, no século XVI, a discriminação estava presente por parte dos portugueses que queriam manter a "pureza" europeia no Brasil, mandando assim órfãos em uma viagem a nova terra chamada Brasil. No entanto, quando é analisada a realidade brasileira, percebemos uma cultura ainda enraizada devido a isso ou não e dessa maneira, quem mais sofre as consequências são as mulheres.       Nesse contexto, é preciso entender que ainda lidamos com culturas muito diversificadas no nosso país e uma das características que favorece isso, é o Brasil ser considerado um Estado Laico em virtude de dispositivos constitucionais que amparam a liberdade de religião. Entretanto, muitas das vezes, os costumes que envolvem as religiões acabam prejudicando o sexo feminino e tendo como consequência o casamento infantil, falta de oportunidades e aumento da desigualdade de gênero entre homens e mulheres.       Por conseguinte, a manutenção desse comportamento é ainda muito complexa com um número de casos ainda maior quando estudamos culturas diversificadas, como os ciganos. Esses possuem uma maneira diferente de mobilidade social e em muitos casos acabam juntando famílias da mesma cultura por meio do casamento de filha e filhos jovens. O que se agrava ainda mais quando a mulher se limita a casar quando ainda é considerada livre de qualquer ato sexual e o homem não. Nesse sentindo, fica evidente a falta de base financeira prestada pela família para um sucesso profissional, ou também uma ausência de apoio emocional.       Nessa perspectiva, a carência de uma da mídia crítica e o pouco acompanhamento da família acabam prejudicando uma grande parte das mulheres na sociedade. Por isso, cabe aos movimentos sociais, feministas, os quais defendem os interesses de igualdade feminina, cada vez mais buscarem uma cobrança nas divulgações feitas pelas grandes mídias. Unidas a partidos engajados com a verdade procurem uma maneira de instalarem uma CPI e assim acabarem com os estigmas da colonização.