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Enviada em: 20/07/2018

O casamento infantil é um fenômeno presente há muito tempo em nossa sociedade implicando na vulnerabilidade para as meninas, além de intensificar as deigualdades de gênero. A mistura de fatores como religião, economia e estruturas sociais, influencia na disseminação da pratica dos casamentos infantis, aumentanto o número de crianças e adolescentes que perdem a infância para assumirem as responsabilidades de uma vida adulta banhada de violência domestica, abusos sexuais e inferioridade econômica, consequência do abandono precoce do ensino escolar.        Desde o período aristocrático os casamento infantis arranjados eram usados como forma de manutenção do poder ou preservação de paz entre povos. Entretanto, apesar das mudanças promovidas no viés das transformações políticas da sociedade ainda há números alarmantes da pratica dos casamentos com diferenças de idades. Segundo a Organização das Naçoes Unidas (ONU), nas ultimas décadas foram evitados 25 milhões de casamentos infantis no mundo, no entanto, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), afirma que 12 milhões de crianças ainda casam todos os anos, motivados por pressão sociais, imposição cultural ou forma de tentativa para superar a pobreza através de um casamento bem sucessido. No Brasil, os casamentos infantis são proibidos por lei, tendo a idade de 16 anos minima para o matrimônio. Porém, é muito comum encontrar crianças precocemente casadas por consequência de uma gravidez indesejada ou por motivos econômicos buscando garantia de uma vida melhor.            Os casamentos infantis podem acarretar uma série de problemas como a intensificação da violência doméstica que atinge varias crianças no mundo, os abusos sexuais e os estupros marital, além de piorar em muitos casos a situação econômica e social da criança. Além disso, segundo a Plan International  no documentário "Casamento Infantil", os casamentos precoces são responsáveis por 30% das evasões escolares femininas, aumentanto dessa forma o índice de analfabetismo e impedindo que as mulheres conquistem espaço no mercado de trabalho intensificando a desigualdade de gênero. Por outro lado, os casamentos cada vez mais cedo prejudicam a saúde da criança, que ao engravidar precocimente pode sofrer com problemas físicos e psicologicos por toda a vida.        Portanto, o Estado precisa elaborar leis mais rígidas que preserve o bem estar das crianças e adolescentes, impedindo o casamento forçado por quaisquer circunstância. Ademais, é necessario que a mídia em parceria com as ONG's promovam campanhas para mostrar os riscos dos casamentos precoces, levando informação para a população alertar - se  e promoverem mudanças morais que estimule a alteração para a preservação da vida de nossas crianças.