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Enviada em: 26/07/2018

Algumas décadas atrás, não era incomum ver meninas com menos de 18 anos se casando. Apesar da prática ser proibida em inúmeros países atualmente, o casamento infantil ainda é recorrente em diversos lugares no mundo. Por ser uma questão cultural em alguns continentes, as leis e os próprios pais dessas meninas compactuam com essa prática, sendo difícil combatê-la.    Os casamentos entre crianças e adultos são, por muitas vezes, arranjados pelos próprios pais. Essa prática pôde ser observada na novela Caminho das Índias, onde uma menina de 9 anos foi forçada a se casar pela sua família. Na Índia, por exemplo, existe uma lei que considera o sexo com menores de idade, mesmo dentro do casamento, estupro. No entanto, não há leis que proíbem o casamento infantil. Portanto, é uma atividade muito comum sendo difícil de eliminar da sociedade.    Um dos principais problemas do casamento infantil é o ciclo de violência imposto na realidade das meninas vítimas dessa prática. Segundo dados da Unicef, a maior parte das mulheres que casam na infância ou adolescência largam os estudos, não trabalham e estão sujeitas a sofrer violência doméstica. Sendo assim, são totalmente dependentes financeiramente de seus maridos, tornando-as impossibilitadas de largar o casamento.     Em virtude dos fatos mencionados, evidencia-se que o casamento infantil afeta muitas meninas atualmente, mesmo sendo proibido em diversos países. Por conseguinte, é necessário que haja pressão contra governos que compactuam com essa prática, por parte de organizações mundiais como a Unicef, que devem também cobrar a maior fiscalização dentro de seu país. Além disso, a própria população precisa ser conscientizada para não forçar suas filhas a um casamento precoce.