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Enviada em: 21/07/2018

Na historiografia e na contemporaneidade o casamento infantil sempre esteve presente. Infelizmente, tal prática irresponsável acarreta diversos problemas na vida dos envolvidos, não só pela menor chance de alcançar um futuro promissor como também pela vulnerabilidade de abuso sexual dentro de casa.         É primordial ressaltar que meninas estão mais expostas a esse risco. Há uma cultura arcaica enraizada na mente da sociedade de que as mulheres devem dedicar a vida ao lar e a procriar, assim, abandonam os estudos e empenham-se nos novos afazeres, fato que se comprova pelos dados do Fundo das Nações Unidas que estima que 7,5 milhões de meninas se casam todos os anos antes de completarem 18 anos. Estes dados alarmantes retratam o crítico cenário atual.       Concomitantemente a isso, nota-se que o abuso sexual e a gravidez precoce estão interligados a união conjugal nesta tenra idade. Em 2013 uma menina de 8 anos morreu após sua noite de mel com o marido de 40 anos no Iêmen, fronteira com a Arábia Saudita, ele teria sido vendida pelo padastro por cerca de R$ 6 mil. E, quando não morrem pela violência, enfrentam problemas na gravidez, haja vista que o corpo ainda não está pronto para a gestação. Evidentemente estes impasses cruéis que levam à morte estão presentes na sociedade.       Infere-se, portanto, uma nova visão sobre o tema, assim como uma modificação nas leis vigentes. A mídia em parceria com ONG’s (Organizações Não Governamentais) deverão divulgar mundialmente campanhas sobre como o casamento infantil prejudica a criança e o adolescente. E, por impacto destas campanhas o poder legislativo de cada país ficará pressionado a mudar suas leis, dessa forma, reverão seus conceitos prestarão proteção ao menor de 18 anos contra este perigo. Destarte, conseguiremos abolir o casamento infantil.