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Enviada em: 24/07/2018

Ao contrário do que muitos acreditam o casamento infantil não ficou no passado, até hoje ele é presente na sociedade. O casamento infantil iniciou nas sociedades antigas medievais em que as meninas poderiam se casar antes da puberdade, ou até mesmo, nas famílias em que os pais ofereciam a sua filha em troca de dinheiro.   Dentre os inúmeros motivos que levaram ao casamento infantil no passado foi o dote, que são bens ou propriedades dos pais distribuídos a uma filha em seu casamento. Também teve o fator de que o noivo pagava aos pais da noiva um valor em troca da sua filha. Haviam mais motivos do que estes que justificavam o casamento infantil naquela época. O número de casamento infantil com meninas supera o número dos meninos se casando enquanto crianças. Como na sociedade machista que existe as meninas tinham o papel de cuidar da casa, com isso, elas abandonavam a escola para cuidarem de seus lares e de seus maridos, e até mesmo de um futuro filho. Além disso, as meninas sofrem violência doméstica e sexual, abuso, exploração e até mesmo a morte.     Ainda convém lembrar que isso não acabou, ainda existe nos dias atuais. Existe uma lei que as meninas podem se casar com a partir dos 16 anos com o consentimento dos pais, e em caso de gravidez que não existe um limite de idade. Todavia, isso não acaba com os abusos, maus tratos sofrido pela criança, pois os pais podem estar vendendo suas filhas em troca de dinheiro, ou podem estar sofrendo algum tipo de ameaça vindo do lado do futuro genro ou nora. E no caso da gravidez, o marido pode não querer ter casado com a menina e descontar isso na própria.     Levando-se em consideração esses aspectos, conclui-se que a lei que atua nos dias de hoje não possui é de eficácia. Precisa-se criar uma lei que proíba de jeito o casamento infantil, para que não haja problemas como agressões, violências em geral. E as pessoas que conhecem casos de casamento infantil devem denunciar.