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Enviada em: 27/07/2018

"O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância, de modo que ultrapassa a própria existência. Lamentável vivenciar os casamentos infantis, muitas vezes, arranjado pelos familiares com as justificativas: gravidez indesejada, consoante, condições melhores para às progenitoras.       Observa-se que à gravidez infantil prejudica, não somente o feto - devido ao desenvolvimento precoce da mãe - mas também, a progenitora. O cenário mundial do casamento infantil, no século XXI, em sua grande maioria não é planejada. A fecundação praticada; de forma abusiva e não consentida, degrada o estado físico e emocional da vítima, entretanto, a família aprova tal atrocidade.        Essa é uma questão que deve ser avaliada, famílias em situações de subsistência, optam ao consentimento da união, contudo, não se faz a melhor opção para à menina. O preconceito por parte de familiares e a sociedade, se faz presente nesse cenário. Essa é a opressão simbólica da qual trata o sociólogo Pierre Bordieu: a violação aos Direitos humanos não consiste somente no embate físico, o desrespeito está - sobretudo - na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social. Uma menina ou mulher, sem condições, não justifica tal feito.       Não obstante correlacionando os fatos, fica evidente à importância de se viver bem. O Ministério da Justiça, e os Órgãos legislativos, devem ser mais incisivos nas aprovações de leis. O papel da sociedade na participação de petições para coibir o casamento infantil é de extrema importância, buscar outras formas como: protestos, passeatas e paralisações contribuem para mudar o cenário atual.