Materiais:
Enviada em: 30/07/2018

No Brasil, mais de 36% das adolescentes casam-se antes de completar a maioridade sendo o quarto país no mundo com maior índice de casamento infantil. Tal precocidade priva as adolescentes e as meninas de progredirem fisicamente e psicologicamente de maneira saudável levando prejuízos futuros para a sociedade uma vez que é um fator de reprodução da pobreza.                Tendo o exposto em vista é incontrovertível que tais são sujeitas a menor índice de escolaridade já que, a sociedade machista sempre vivida julga que a mulher cuida das coisas da casa enquanto o marido trabalha em busca do sustento. No entanto, fica difícil controlar uma vida escola e domesticada ao mesmo tempo gerando desistência dos estudos.                Com efeito disso há também maior incidência de gravidez sendo tal por escolha ou até mesmo por abuso do companheiro. Nesse contexto, um estudo realizado pelo Banco Mundial em 2017 aponta que as meninas têm mais chances de serem vítimas de violência doméstica e estupro por parte do marido.                 Diante de tudo isto, é possível concluir que a solução para que haja baixa neste índice é a educação tanto no âmbito educacional quanto casual por parte daqueles mais experientes (pais, avós, tios e educadores em geral) . É necessário mostrar que o casamento não se trata de uma fuga dos problemas obtidos em casa, e sim de uma nova vida ao lado de outra pessoa que, juntos gerarão filhos para o futuro.                     Além desta visão também é indispensável o ensinamento sobre a colaboração dos estudos para um bom sucesso próprio e profissional dentro da sociedade.