Materiais:
Enviada em: 31/07/2018

Desde o Iluminismo, percebe-se que a base da sociedade está na  liberdade, igualdade e fraternidade. Entretanto, quando se observa o casamento infantil, no Brasil, verifica-se que esse ideal Iluminista é evidenciado na teoria e não desejavelmente na prática. Com isso, a problemática persiste intimamente ligada a realidade do país, seja pela perda precoce da liberdade infantojuvenil, seja pela perda de oportunidades futuras no mercado de trabalho.   Em primeira análise, é possível perceber que, no Brasil, o índice de jovens e crianças que entram na vida adulta com o casamento antes de se tornarem maduras o suficiente é muito grande, haja vista que ainda existe muitas culturas que impõem o matrimônio antes do tempo, retirando totalmente a oportunidade dessas pessoas de desfrutarem da melhor fase de suas vidas.  Outrossim, destaca-se a diminuição das chances dessas pessoas de obterem oportunidades posteriores no mercado de trabalho por terem perdido etapas na sua formação educacional. Segundo o filósofo Confúcio,se queres prever o futuro estude o passado. Seguindo esse raciocínio, observa-se que o mercado de trabalho procura por jovens que tenham no mínimo o ensino médio completo, e muito desses jovens por terem iniciado a vida adulta precocemente, não tiveram oportunidade de concluir sua formação acadêmica no colégio, fato esse que se torna cada dia mais frequente na sociedade.    Diante dos fatos supracitados, é imprescindível que o poder publico estude por leis que punam os pais que obrigam seus filhos a se casarem antes de entrarem na vida adulta. Além disso, cabe ao MEC em conjunto com as escolas desenvolver palestras mensais visando demonstrar as consequências de um matrimônio antes do tempo para pais e alunos. Assim, a melhor fase da vida desses jovens  não se torna vazia e obscura, mas sim, cheia de oportunidades futuras.