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Enviada em: 03/08/2018

Desde a era da escravidão, a sociedade sofre com problemas relacionados ao casamento de crianças e adolescentes. Em síntese, relacionados principalmente pela construção social, visto que os princípios foram e são baseados no machismo, sexismo e patriarquismo. Além disso, a questão da falta de uma educação voltada para discussões sociais e leis que defendam os jovens de forma mais eficaz são, também, designadores dessa realidade. Logo, se faz necessário a discussão do assunto para que seja possível entender todos os fatores da problemática.    É indubitável que a escola possui um dos papeis mais importantes para à educação crítica de um indivíduo, tanto na sua vida escolar quanto pessoal. Contudo, é notório que os sistemas educacionais, principalmente dos países em desenvolvimento, não possuem habilidades e competências que prepare o discente para diálogos referentes aos seus direitos como cidadão, por exemplo. Logo, o educando se torna acrítico, ou seja, incapaz de refletir e pensar sobre si mesmo, sendo obrigados a suportar determinados abusos sem ao menos lutar, ocasionando então o crescimento de estatísticas. como: gravidez na adolescência; depressões pós-parto em menores de idade e aumento da mortalidade infantil. Assim, ficando evidente a importância da educação, em especial uma escola que debata sobre conteúdos sociais para conscientização e orientação dos jovens.    Entretanto, as causas não se resumem apenas à educação, é preciso analisar que, no mundo, poucos países possuem projetos de leis voltados à defesa do menor, principalmente relacionados a idade mínima para casar e a obrigatoriedade do jovem estar na escola, ou seja, sua permanência. Visto que de nada vale uma escola preparada se não houver alunos para usufruir dela. E ainda, o Estado não proteger aqueles que mais precisam. Deixando evidente à falha presente no processo judicial.    Portanto, é possível ver que a casamento infantil traz problemas sérios em diferentes aspectos, sendo necessária uma intervenção urgente. Primeiro, é necessário que as grandes nações, como a ONU (organização das Nações Unidas), por exemplo, pressionem os Governos de cada país para construir um currículo que contemplem os conteúdos da área social e organizem, ainda, nessas escolas, rodas de conversas, lideradas por sociólogos e psicólogos, como forma de orientar e ensinar cada um sobre seus devidos direitos, pois, como já dizia o pedagogo Paulo Freire, "a educação transforma as pessoas e essas transformam o mundo". Ainda assim, é necessário o papel dos Diretos Humanos e dos grupos militantes que devem agir cobrando todas as nações projetos de leis específicos que defendam os menores de forma mais eficaz. Tudo isso para que se consiga conquistar uma melhor qualidade de vida para o jovem, além de tentar, ainda, curar determinadas feridas que ficaram estampadas.